No nosso último dia em Madri visitamos alguns pontos importantes da cidade. Primeiro fomos ao Templo Debon. Este é um templo descoberto na região de Madri que data de cerca de 200 a.C. É um templo muito bonito, com escrituras esculpidas nas paredes. Entretanto o Templo fica em um parque no alto de uma colina. Enquanto subiamos o morro, tive que ouvir Dinha reclamar que aquela subida era muito "indrid".... ri alto!!!
Depois da visita ao Templo Debon fomo até a Plaza de Collón, uma praça importante, onde estão sediados algumas grande empresas, sobretudo bancos. A praça em si é simplória, todavia ficamos alí mais de meia hora observando o movimento da cidade e sua dinâmica. Madri é incrível mesmo.
Então pegamos o metro (em Madri é meeeeetro também), onde aconteceu uma situação assustadora. Estávamos em um elevador com 2 homens que levavam 2 crianças. Uma em um carrinho e outra à mão. Quando o elevador chegou ao destino o pai da menina que já andava a esqueceu dentro do elevador e o mesmo subiu com a menina sozinha. Acontece que o elevador dá direto para a rua, enquanto nós ficamos já dentro da estação. Desesperado o pai saiu correndo estação afora (pelas escadas) para pegar a criança. Enquanto isso o outro rapaz (supostamente o tio das crianças) ficou na estação. Nisso o elevador desceu e nada da menina. Igualmente desesperado o "tio" resolveu tomar o elevador para ver se achava a criança. Naquela loucura ele ia deixando o carrinho com o outro bebê coma a gente. Eu que não sou besta, empurrei o carrinho com o bebê elevador a dentro (tipo... leva essa pôrra!!!). Como ficamos aflitos, resolvi aguardar para ver o que havia acontecido. Alguns instante mais tarde desceram todos no elevador com a criança a salvo. O pai estava nítidamente apavorado... um sufoco.
Depois do susto retomamos a turistagem e fomos ao Palacio das Comunicaciones, que fica na Plaza Cibeles. O prédio foi inaugurado em 1919 para abrigar os correio de Madri. Naquela época foi considerado um novo paradigma da arquitetura espanhola. Ainda se mantém como um dos prédios mais bonitos da capital. Dentro do prédio não havia nada demais pra fazer, além de admirar seu belo espaço interno. Entretanto no Sub-solo havia uma exposição de gravuras. Além disso havia ainda uma maquina que fotografava nosso rosto e colocava sobre obras de arte. Bem Interessante.
Seguiamos para o Museo del Prado quando encontramos um casal de brasileiros de BH. Um filho e sua mãe. Por incrível que parece esta foi nosso segundo encontro, já que no dia anterior tinhamos nos conhecido em uma Loja no centro de Madri. Ficamos conversando um pouco e decidimos descer juntos o Pesseo Del Prado. Nós iriamos para um museu e eles para outro. Naquela altura a fome já batia forte, por isso procurei logo um lugar pra comer.
Fomos um restaurante parecido com o que haviamos ido no dia anterior, próximo a Plaza Mayor. Entretanto a mãe do rapaz achou o local muito caro e nos despedimos alí. Nós como estávamos com muita fome, ficamos por alí mesmo. Eu, particularmente, apreciei muito minha pedida. Um macarrão com molho branco. Já Dinha não gostou muito, preferiu o Salmão do dia anterior.
Depois do almoço atravessamos a rua e fomos ao Museo del Prado. Alí há muitas obras de arte, sobretudo telas à óleo de vários artistas como Da Vinci e outros. Mas o expoênte desse museu é um artista chamado Goya. Alí há um acervo gigantesco da carreira dele. Além de telas, há também esculturas copiadas da itália. Foi um programa bem interessante, porém um pouco massante e cansativo. É coisa pra quem gosta muito de arte.
Depois do Museo del Prado seguimos para a Plaza de Castilha, onde estão talvez os prédios mais famosos de Madri. Eles são tão famosos porque foram construídos com 15 graus de inclinação em relação ao solo. E naquela época foram os pioneiros. É uma visão muito interessante. Tem-se a impressão que alguma coisa deu errado, mas os prédios estão alí, ambos bem sólidos.
Depois de contemplar as torres por alguns minutos, pegamos um ônibus que nos deixaria próximos ao Hostel. Dentro do "Autocarro" conhecemos um casal de brasileiros que moram, ela há 10 anos e ele há 5 anos, em Madri. Ambos afirmaram que tem muita vontade de retornar para o Brasil e que morar alí é muto complicado, em parte pelo excesso de restrições, além da discriminação que sofrem e obviamente a distância da família. Me pareceu um casal tranquilo. Conversamos durante o trajeto e descemos no mesmo ponto, onde trocamos e-mails e recebemos um convite para em uma próxima visita a Madri ficarmos na casa deles, bem ao espírito brasileiro (do Nordeste, afinal ela é Sergipana).
Na chegada ao Hostel fizemos uma boquinha num buteco que fica alí próximo. Comemos um frango cozido típicamente Madrilenho. Depois subimos para arrumar a tralha para seguirmos para Roma no dia seguinte.
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