quarta-feira, 16 de junho de 2010

Moulin Rouge, Basílica do Sagrado Coração, Panteon, Catedral de Notre Dame e Museu do Louvre

Bem, hoje o dia foi bem agitado. Acordamos cedo e depois do café da manhã seguimos para o nosso roteiro. O primeiro lugar foi o famoso Moulin Rouge, um cabaret francês conhecido por apresentações digamos “calientes”. Obviamente fomos apenas conferir o belo moinho de ventos da fachada e os cartazes no hall de entrada, afinal uma mesa custa cerca de 150 euros pra cada pessoa, ou seja, cerca de 400 reais.





Depois do Moulin Rouge, seguimos a pé pela rua do Moulin Rouge até chegar a Basilica do Sagrado Coração. No caminho observamos muitos Sex Shops, até entramos em um. Imaginamos como seria aquela região à noite... acredito que bem excitante. Depois de subirmos uma ladeira do caralho chegamos a Basílica. Durante a subida ocorreu um fato que relatarei em um próximo post.

Catedral do Sagrado Coração

A Basílica do Sagrado Coração de Paris é belíssima. Por estar situada em um morro, é possível se ter uma visão ampla da cidade. Além disso, artistas usam o local para fazer apresentações e angariar algumas moedas. Depois de visitar a Basilica por dentro, que por sinal é muito bonita, enquanto retornávamos paramos para apreciar (esta é a palavra) uma apresentação de Harpa. O artista tocando aquele instrumento enorme e nós alí, contemplando a vista ao suave som de uma harpa, esse foi um momento sublime em Paris, talvez o mais inesquecível de todos na cidade luz, pelo menos pra mim. Pena que meu amor não estava aqui comigo pra fazer da paisagem a mais perfeita. O jeito foi me ajeitar com Jr mesmo... foda!!!



Depois da Basílica seguimos de metrô para o Pateão. No Panteão são “guardados” os restos mortais de várias personalidades, além de ter uma arquitetura muito bonita. Chegamos bem perto do túmulo de Voltaire, Jaques Rousse e Victor Huggo, além de outros não menos importantes.

Panteão

Depois do Pateão seguimos para o Catedral de Notre Dame (aquela do corcunda), ontem tínhamos ido lá, mas estava fechada. Hoje conseguimos entrar... e de graça! A arquitetura gótica faz do lugar uma visita indispensável em Paris. Além dos altares e belíssimas pinturas do teto, há ainda lugares onde é possível acender velas, claro que você paga por isso. Interessante que não tem ninguém pra cobrar, há apenas uma urna com o valor escrito. Nada impede que vc pegue a vela, acenda e não coloque nada na urna. Pensei comigo: “Será que isso ia funcionar no Brasil???”. Vcs conhecem alguma igreja que é assim?



Depois da visita a Notre Dame, resolvemos comer alguma coisa, afinal já passava do meio-dia. Procuramos nos restaurantes ao redor, mas comida francesa é foda. Se pelo menos o menu fosse em inglês, dava até pra arriscar mas.... o jeito foi sucumbir a McDonalds, novamente!



A tarde fomos ao Louvre. Como ontem estava fechado tivemos que retornar hj. Depois de entrarmos pela pirâmide (onde dizia que a entrada era grátis) rumávamos para as exposições quando fomos barrados, nos pediram os tickets, eu não entendi porra nenhuma, não era grátis????? Eita povo confuso!!! Tivemos que retornar e comprar um bilhete de entrada (?!?!?). Quando pegamos o mapa do museu constatamos a impossibilidade de visitar todas as galerias, resolvemos escolher coisas pontuais para visitar. Jr disse que queria ver pedra veia, digo... antiguidades egípcias. Eu só queria ver a Monalisa e dar o fora pq meu pé já estava doendo pra caralho e aquele museu é enoooooorme, aliás gigantresco.



As antiguidades egípcias estavam espalhadas por umas 10 salas ou mais. O famoso quadro da Monalisa, talvez o item mais procurado no Louvre, está em uma sala com outras obras completamente ofuscadas. Não é possível chegar muito perto, mas o quão perto dá pra chegar faz perceber a perfeição da obra, que por sinal é bem menor do que eu esperava.

Depois de ver a monalisa, demos uma passadinha na loja da Apple dentro do Louvre e depois seguimos pro albergue. No finalzinho da noite saímos para comer algo. Decidimos que já chega de McDonalds. A partir de agora vamos comer comida de verdade. Procuramos.... procuramos.... procuramos, quando já estávamos quase decididos a ir ao McDonalds mais próximo, topamos com um restaurante de comida (sei lá) Turca? Árabe? Marroquina? Não sei, mas a gente comeu um sanduíche bem gostoso com batatas fritas. Por sinal do homem do restaurante foi extremamente simpático, o que foi inevitável lhe perguntar de onde ele era. Por fim descobrimos que ele é marroquino. Tá explicado!

Esse foi nosso terceiro dia em Paris.

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