sexta-feira, 18 de junho de 2010

Partida de Paris e Chegada em Bruxelas-Bélgica


Pois é... hoje foi dia de deixar Paris e partir pra Bruxelas. Acordamos cedo e nos preparamos para partir. Tomamos café no albergue em Paris e seguimos para a estação de trem pelo metrô. Chegamos com uma hora de antecedência para evitar qualquer contratempo. Depois de acharmos o local onde embarcaríamos, aguardávamos a chegada do trem quando apareceram 3 oficiais de imigração imensos (tipo daqueles 4x4, um maior que o outro). Eles vieram direto a nós e pediram os passaportes, isso chamou a atenção de quase toda a estação... mas fazer o quê né? é o trabalho deles... o estranho é pensar que alguém que estivesse imigrando ilegalmente estaria com uma mochila com meio mundo de bandeira do Brasil... vai entender a cabeça dos franceses. Como nada devíamos, eles devolveram nosso passaportes e não mais nos incomodaram.



A viagem de trêm para Bruxelas foi excelente. A cabine super confortável, bem mais do que de um avião ou ônibus (alías, nem dá pra comparar...). A única decepção se deu ao fato de o trêm prometer andar a 300 km/h e só ter alcançado 298 km, conforme acompanhamos pelo computador. Brincadeiras à parte o fato é que a viagem foi muito tranquila.

Assim que chegamos a Bruxelas percebemos logo a diferença com relação a Paris. Trata-se de uma cidade moderna e muito bem cuidada. As pessoas são bem mais gentis e amigáveis. A malha ferroviária embora seja pequena é bastante funcional e bem mais inteligente que a parisiense. Para qualquer lugar que se queira ir basta pegar no máximo 2 linhas. Entretanto o inconveniente é que não há estações de metrô em cada esquina, como em Paris e por isso é preciso andar para chegar nos locais. Em contrapartida dentro da estação não é preciso andar muito para trocar de linhas, o que faz muito mais sentido, afinal se fosse pra andar a gente ia logo a pé mesmo.

Ainda dentro a estação aconteceu um fato inusitado. Topamos com uma escada rolante desligada... embora achássemos estranho, tomanos a escada normal e subimos. Mais adiante topamos com outra escada rolante... desligada. Desse vez decidimos usá-la para ascender ao piso superior. Não é que a danada ligou assim que encostamos nela??? Muito inteligente... ela economiza energia, pois só funciona quando tem alguém pra subir. Isso só reforça o clima de modernidade que se vê em Bruxelas, seja nos vagões do metrô, seja nos detalhes das estações.

Outra coisa interessante nas estações são as máquinas que vendem coisas como refrigerantes, salgadinhos e doces. Iguais a estas também existem tanto em Paris quanto em Londres. Só que os chocolates que vendem nas máquinas, além de bem mais baratos do que em Paris, ainda são deliciosos. O que reforça a fama dos chocolates de Bruxelas. Só hoje eu acho que comi uns 3 chocolates de máquina.

Outro detalhe peculiar, ainda com relação ao metrô, é que eles vendem a passagem em máquinas ou nos guichês, exatamente como em Londres e em Paris. Contudo não há qualquer catraca que impeça a sua passagem sem pagar. Existe uma máquina onde se deve colocar o ticket para verificação. Eles confiam que os usuários vão fazer a checagem, tanto que nem sequer vimos fiscalização.
Depois de toda essa observação da cidade, finalmente conseguimos chegar ao albergue, que por sinal é excelente em relação aos outros que ficamos até agora. Fizemos os check-in, entramos no quarto, deixamos as coisa e... rua!!!



Fomos primeiramente a Basílica do Sagrado Coração de Bruxelas, um lugar muito bonito e suntuoso, embora com arquitetura mais moderna para os padrões da Igreja Católica. Do alto da cúpula foi possível apreciar a vista da bela Bruxelas.



Depois da basílica seguimos para o Atômio, um monumento gigantesco que representa um átomo, aumentado 300 mil vezes. Em cada um dos globos do monumento existe uma exposição. Na verdade o monumento é mais bonito por fora do que interessante por dentro, mas valeu a visita.



Seguimos para o Grand Place. Uma grande praça (nem tão grande assim) no centro da cidade. Depois de andarmos muito para encontrá-la, finalmente conseguimos achar a bendita, que não tem nada de especial, exceto o fato de já ter sido completamente destruída em um bombardeiro francês há alguns séculos. Totalmente recuperada, a praça possuí prédios muito bonitos, mas nenhum deles destoa dos demais prédios da região. Enquanto apreciávamos a praça, sentamos em um bar da praça e tomamos um capuccino muito saboroso, no final valeu a pena a peleja.



Depois do Grand Place fomos a procura do menino mijão. O Manekein Pis é um monumento muito famoso de Bruxelas, contudo não passa de uma réplica de um outro boneco, igual ao que hoje se encontra no mesmo local, cuja função era apenas prover água aos moradores da região. Como virou uma celebridade e por já ter sido furtado uma vez, o manequinho atualmente possui uma grade que o protege dos gatunos. Na verdade o excesso de expectativa com relação ao monumento provoca um certo desapontamento, pois o bonequinho mijão não passa de 30 centímetros de altura e como fica ainda mais distante devido a grade, é ridiculamente pequeno. 



Depois do Manekein, seguimos de volta ao albergue para descansar, no caminho compramos alguns suveniers. A primeira impressão de Bruxelas foi excelente. Uma cidade muito bem cuidada e bastante moderna. Contudo possui um ar um tanto monótono. Quem gosta de tranqüilidade e sossego aqui é um ótimo lugar....

3 comentários:

Unknown disse...

Hei Léo, já curtiu Um 'pozinho' aí???

rssss...

Leonardo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Unknown disse...

Lindo tudo!
Gostei especialmnte da parte que os chocolates daí são bem gostosos... ai como eu queria um! hahhaha =)

beijooo Léo!