sábado, 11 de junho de 2011

LIsboa 1º dia - Chegada e Cascais

Ainda em Londres acordamos cedo, tomamos café da manhã e corremos para o Aeroporto. Partimos de Londres para Lisboa pelo Aeroporto de Heathrow, que possui 5 terminais. Eu não fazia idéia de para qual deles seguir e na passagem não tinha qualquer indicação. Só me dei conta disso no metrô, senão teria pesquisado antes (fica a dica). O jeito foi descer no primeiro terminal para ver... por sorte já era aquele o terminal certo e conseguimos chegar a tempo. Mas a demora se deu por conta do vôo que teve um atraso de 1 hora. Ficamos este período na praça de espera do terminal, até aparecer nas telas em qual porta embarcaríamos. Alí ficamos até que o vôo foi direcionado para um portão, para aonde rumamos e embarcamos sem problemas.





A chegada em Lisboa foi muito tranquila, assim como o vôo. Mais uma vez desembarcamos remotamente e seguimos para o saguão de ônibus. Na imigração não havia qualquer fila, fomos os primeiros. O oficial fez poucas perguntas e logo nos deixou entrar.

Seguimos para o hostel de taxi. Atravessamos quase toda a cidade enquanto conversávamos com o taxista. Este nos disse que Lisboa estava em um feriado prolongado, pois naquele dia era o dia de Portugal, uma sexta-feira e na segunda-feira seria feriado em Lisboa, o dia de Santo Antônio, seu padroeiro. Fiquei surpreso e achei ótimo, afinal poderíamos conhecer a cidade sem muito tumulto. O único inconveniente foi o calor. Lisboa estava realmente muito quente.

Na chegada ao Hostel tivemos uma grata surpresa. A dona da nossa pousada, Paula, é uma pessoa maravilhosa. Muito atenciosa, divertida e prestativa. Nos recebeu muito bem e logo nos acomodou em um quarto simples, porém confortável. Nos ofereceu ajuda para conhecer os arredores e até me deu 2 cartões do metrô, aqui chamado de metro.

Depois de nos acomodarmos e tomarmos banho, tentei sem sucesso usar a internet wireless do hostel. Então descobri um PC na copa com um cabo azul plugado. Arranquei o danado e espetei no note. Consegui a conexão necessária para falar com um grande amigo meu aqui em Lisboa, Joaquim. Ele foi meu professor de inglês no CNA, mas posso dizer que passou a ser para mim um grande amigo. Aprendi diversas coisas com ele, inclusive foi dele que eu peguei a "doença" do MAC.

Depois de entrar em contato com Joaquim, fomos ao seu encontro no meio do caminho entre a casa dele e o local onde estou no centro. Pegamos o metro (sem acento mesmo, meeeeeetro)  até uma estação chamada Jardim Botânico, onde fica uma estação de Comboios (trêns suburbanos) chamada 7 rios. Ficamos alí aguardando meu amigo chegar. 

Depois de nos apanhar, Joaquim decidiu que iríamos a Cascais, uma praia um pouco distante de Lisboa. Acontece que ele está com a habilitação vencida e sua esposa, Rosânia, nunca havia dirigido em Lisboa e por isso estava muito nervosa. O jeito foi tomar a direção e levar o carro.

Dirigir em Lisboa é bem interessante, pois quase não há cruzamentos. Aqui se vai "sempre reto". "Ué, mas como assim????". Em vez de cruzamentos com semáforos, aqui eles usam rotundas (rótulas, no português do Brasil). Achei uma solução bem prática e funcional. No mais o trânsito é normal, dirigi-se do mesmo lado do Brasil. Na autoestrada o pessoal abusa bastante da velocidade e a preocupação é não reduzir abaixo da velocidade mínima (adorei essa parte).

Então chegamos a Cascais. É uma bela praia, com boa infraestrutura e bem habitada. Acontece que a água é muito gelada e como já eram mais de 9 da noite (embora ainda estivesse claro), ninguém se arriscou a tomar banho. Depois de conhecer Cascais, retornamos em direção a casa de Joaquim, que fica em uma cidade metropolitana, Seixal. Lá fomos jantar no Shopping Rio Sul, comemos picanha e carne de porco. Bem inesperado, porém saboroso.

Quando já passava das 11 horas da noite retornamos para o Hostel de Comboio e metro. Ao chegar fomos logo dormir, afinal estávamos exaustos.






















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