No nosso segundo dia em Lisboa fomos a lugares muito bonitos, cujas belezas naturais são realmente de espantar. Saímos do hostel para a casa do meu amigo, Joaquim. Lá chegamos por volta das 11h. Então seguimos de carro (mais uma vez sob a minha condução) até a região de Sesimbra.
Sesimbra é uma pequena cidade costeira não muito distante de Lisboa. Do ponto onde partimos de carro, em Seixal, até Sesimbra levamos cerca de 30 minutos de viagem. No caminho paramos para visitar a mulhara de um antigo Castelo. De lá era possível apreciar a vista de Sesimbra. Um lugar muito, mas muito bonito mesmo. Entretanto a infraestrutura de turismo praticamente não existe. Não sei exatamente se isso é bom ou ruim. É bom para quem gosta de sossego (como eu), mas para quem gosta de ter sempre à mão muitas facilidades turísticas é uma falta. Sem contar que se fosse melhor explorado, com certeza traria grande renda para o país.
Seguimos para Sesimbra onde ficamos passeando por dentro da cidade, que possui ruas bem apertadas. O clima é de uma cidade bem aconlhedora. Depois de darmos algumas voltas de carro pela cidade, seguimos em direção a um farol, situado em um quebra-mar. Deixamos o carro próximo a entrada do quebra-mar e fomos andando sobre ele até o farol. Alí existe um cais e um atracador, além de uma escola de mergulho. Já no farol é possível ter uma vista total da praia de Sesimbra, uma visão magnífica.
Ficamos alí alguns instantes clicando e apreciando a vista. Depois, enquanto retornávamos ao veículo, eu e Joaquim colocavamos a conversa e dia, muito difícil, afinal ele está morando aqui desde setembro/2010 e por isso há muita coisa para conversar. Ele me mostrou um lugar onde já havia pescado. Me pareceu bem difícil o acesso, mas prometi a ele que viria outra vez, com mais tempo para irmos pescar.
Amanda brincando com a câmera da irmã
Além de minha tia, tínhamos a companhia das 2 filhas de Joaquim. Esther, a fotógrafa, e Amanda, o doce. Já conhecia as meninas do Brasil, mas elas estão bem diferentes, especialmente Amanda, que cresceu muito e está cada vez menos com aquela carinha doce de criança. Esther embora a mais velha, ainda mantém um espírito de criança e não tem vergonha nenhuma de demonstrar que é muito apaixonada pelo pai. Embora ambas não estejam gostando da morada em Portugal, devido a grande saudade do Brasil, elas entendem que esse período lhes trará grande benefício no futuro.
Dinha, Eu, Amanda e Esther
Esther
Cabo Espichal
Depois de Sesimbra pegamos o caminho de volta e passamos no Cabo Espichal. Trata-se de uma região de falésias, onde temos acesso por cima. Bem da ponta é uma visão assustadora, afinal estamos a uma altura considerável e qualquer descuido alí já era. Além disso venta muito forte. Contudo nada ofusca a beleza do local. Nem tem como descrever, é melhor apreciar as fotos.
Retornamos então para a casa de Joaquim em Seixal, onde almoçamos e ficamos descansando. Um pouco mais tarde a família recebeu a visita de uma brasileira, a Nete. É uma senhora viúva que reside há cerca de 4 anos em Portugal. Ela acabou por nos levar para conhecer a região onde mora, na costa Caparica. Dessa vez fomos apenas eu, Dinha, dona Nete e Rosânia (esposa de Joaquim).
A Costa Caparica também é um local muito bonito. Possui uma bela orla e alí pudemos acompanhar o cair do sol. Naquela altura já eram quase 9h da "noite" e ventava frio. por isso ficamos na praia poucos minutos. Enquanto isso Nete nos falava da crise que Portugal está vivendo. Até os anos 90, Portugal era um país muito atrasado (ainda é para os padrões Europeus), vivia-se em aldeias e em muitas propriedades rurais. Apartir de então a união européia passou a injetar dinhero no país em diversos inestimentos, inclusive infraestrutura e moradias. Acontece que construíram mais moradias do que, de fato, era necessário. Resultado disso é que não se consegue vender e por isso o país está bastante endividado. Isso entre outros problema nortearam nossas conversas enquanto seguimos para uma lanchonete local onde fizemos um lanche e ficamos conversando por algumas horas.
Depois disso Nete nos deixou em uma estação de Comboio (trêm metropolitado) para retornarmos para Lisboa. Chegamos ao albergue e fomos dormir.
Rosânia, Dinha e Nete
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