domingo, 12 de junho de 2011

Lisboa 3º dia - Mosteiro dos Jerônimos, Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Museu da Eletricidade, Praça do Comércio, Castelo de São Jorge, elevador de Santa Justa

Nosso terceiro dia em Lisboa foi bem movimentado. Logo pela manhã cedo, pegamos um bonde na Praça do comércio, aqui próximo ao hostel, e seguimos para o bairro de Belém. Alí visitamos o Mosteiro dos Jerônimos. Trata-se de um grande edifício, eu o chamaria de um castelo onde provavelmente funcionou um mosteiro. Eu confesso que não me interessei muito pela história do mosteiro.










Depois do Mosteiro seguimos até a Torre de Belém. Este é um pequeno forte que é bem bonito. Mas o que mais chama a atenção dos turistas é a falta de organização. As escadas são muito estreitas, mas mesmo assim os funcionários deixam as pessoas se espremerem livremente, sem a formação de filas ou grupos, um descaso. 









Depois da Torre de Belém seguimos para o Padrão dos Descobrimentos. Este é um monumento muito importante para nós brasileiros, afinal foi desse ponto que saíram as caravelas que, lá no século 15, descobriram as terras brasileiras. Embora o monumento seja bem bonito, existe um problema no mínimo inusitado. Como o monumento é bem alto e fica em uma região turisticamente movimentada, resolveram explorar a vista. Colocaram um elevador e passaram a cobrar para as pessoas subirem e apreciarem a vista. Até aí tudo bem, mas acontece que o elevador nos deixa a 3 andares do terraço (?!??!?!?) e além disso as escadas de acesso são muito estreitas, mal cabe uma pessoa. O único alento é que a vista é realmente linda, sobretudo para a ponte 25 de Abril e o Mosteiro dos Jerônimos.









Depois de subirmos no Padrão dos Descobrimentos e nos espremermos lá em cima, seguimos para o museu da eletricidade. Nem dei muita fé no museu, mas a verdade é que foi um dos melhores lugares que visitamos. Lembra um pouco o Nemo em Amsterdam, pois possui vários experimentos de eletricidade onde a gente pode "brincar" livremente. Fizemos o passeio com calma e aproveitamos o local.







Quando saímos do museu já era mais de 2 horas da tarde, por isso estávamos com muita fome. Então pegamos um Comboio para o Cais Sodré e fomos almoçar em um restaurante à beira mar. Embora o restaurante fosse meio caro e cheio de putaria, a comida é muito saborosa e foi trazida pelo chef em pessoa. Só fizeram isso conosco, não sei porquê! Fato é que comemos um peixe delicioso com creme de batatas e pasteis de bacalhau, na verdade o pastel de bacalhau aqui tá mais pra um bolinho, mas de qualquer modo, muito saboroso.

Depois do almoço fomos para a Praça do Comércio. É uma praça ampla bem no centro da cidade. Descobri alí perto um local que alugava SEGWAY. Não resisti e o jeito foi pegar um pra dar um rolé. O troço parece muito difícil de dominar à primeira vez que se sobe em cima, mas logo peguei a manha e fiquei rodando pelos arredores da Praça do Comércio. Como Dinha estava cansada e provavelmente não ia conseguir dominar o veículo, achei melhor ela ficar sentada na praça me esperando. O SEGWAY é muito interessante, não possui freios nem aceleradores, é tudo com o equilíbrio/desequilíbrio do corpo. 





Mesmo aqui em Portugal o SEGWAY não é muito comum. Por isso por onde passei me senti um loira gostosa passando em frente de uma obra. 


Depois dessa parada pra voltar a ser criança, retornamos à vida de turistas. Fomos em direção ao Castelo de São Jorge e no meio do caminho passamos pela Catedral de Lisboa. 



O Castelo de São Jorge não tem nada demais, a não ser pela monstruosa ladeira para chegar até ele. Como hoje aqui em Lisboa estão acontecendo desfiles pelo dia de Portugal, os bondes não estão fazendo o trajeto até o Castelo, por isso tivemos que subir à pé. Foi triste....  Sem contar que o "Castelo" está mais para uma "muralha velha". Não vi graça. Dinha menos ainda, que ficou puta por subir aquela ladeira escrota.











Depois de descermos do "Castelo" de São Jorge fomos até o elevador de Santa Justa, logo alí ao lado. Pretendíamos subir, mas a demora era tão grande que desistimos e então seguimos à procura de algum lugar para comer. Encontramos uma pastelaria que vendia o pastel de Belém (uma imitação dele). Esse pastel é no formato de uma empada, tem casca de massa folheada e recheio de nata. É bem gosto. Depois do lanche retornamos ao Hostel e ficamos conversando com a moça do Hostel, que achávamos que era a dona do lugar, mas que na verdade é uma empregada. A Paula costuma ser bem humorada, mesmo com a quantidade de problemas que nos relatou que teve nos últimos dias dentro do Hostel. Enquanto conversávamos o teto do quarto ao lado caiu. Parece que há uma infiltração no andar superior. Será que nosso teto vai cair tb???? (medo)




Nenhum comentário: